sábado, 24 de fevereiro de 2007

Longa vida aos espirituosos*!

(reprise)

Vivemos numa cultura em que os critérios do ser humano, e portanto de participação na comunicação, estão fixados de forma demasiado rígida. Nem incubos, nem súcubos, nem anjos, nem demónios se admitem hoje como interlocutores de pleno direito. Não acho isto nada bem.

Boris Groys

*Ordinariamente, chamam-se, à francesa — espirituosos — uns sujeitos dotados de génio motejador, aplaudidos com a gargalhada, e aborrecidos àqueles mesmos que os aplaudem. [Camilo, “Gracejos que matam”, Novelas do Minho.]