terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Deus me perdoe se o ofendo, mas que asco!

[...] é legítimo caricaturar o sagrado? Em princípio, o sagrado está acima de tudo o mais, e em particular acima das caricaturas, sejam elas quais forem. Aquilo que é sempre uma degradação dos traços poderá estar sujeito à arma visual? Estou convencido de que não, e, mesmo sem ser crente, acredito que o religioso é demasiado importante para que as pessoas façam sobre ele caricaturas. E isto envolve Maomé. Estamos perante questões que põe problemas essenciais. As imagens matam e e o religioso não pode morrer. Pelo menos, não deve.

Eduardo Prado Coelho, Público, hoje mesmo, que asco!