Recomendações, ano novo, etc.
— O ano passado passou ou não passou?
— Tenho a certeza de que passou: vi ali uma menina adorável a comprar um calendário novo.
— E isso prova o quê? Agora praticamos o non sequitur, é?
(Risos, gargalhadas, casquinadas, etc.)
— A sério, a menina era mesmo adorável... Fiquei a pique de lhe dar umas três ou quatro recomendações de Ano Novo. E saltaram logo, sabes?
— Saltaram? Para onde? Saltaram para onde?
— Apareceram, emergiram, ocorrem-me, sei lá. Larga de ser parvo. Olha a primeira, que veio em inglês:
Never underestimate the power of stupid people in large groups.
— Cala-te e ouve a segunda:
Há que ser forte… como a vodka.
— Mas é preciso fazer a pausa, percebes? Por isso pus as reticências. E repara na terceira:
Ler as aventuras do valente soldado Schveik na íntegra.
Fazer cocó a horas certas.
— Já cá faltava o cocó. Que mania! Então e o Saying Yes to Mess?
— Não entendo… o que é que tem?