sábado, 6 de janeiro de 2007

O ano da toupeira





quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Recomendações, ano novo, etc.

— O ano passado passou ou não passou?
— Tenho a certeza de que passou: vi ali uma menina adorável a comprar um calendário novo.
— E isso prova o quê? Agora praticamos o non sequitur, é?

(Risos, gargalhadas, casquinadas, etc.)

— A sério, a menina era mesmo adorável... Fiquei a pique de lhe dar umas três ou quatro recomendações de Ano Novo. E saltaram logo, sabes?
— Saltaram? Para onde? Saltaram para onde?
— Apareceram, emergiram, ocorrem-me, sei lá. Larga de ser parvo. Olha a primeira, que veio em inglês:

Never underestimate the power of stupid people in large groups.

— Muito boa, mas vi um gajo com uma t-shirt que dizia isso. Não é original.
— Cala-te e ouve a segunda:

Há que ser forte… como a vodka.

— Caramba, essa é excelente.
Mas é preciso fazer a pausa, percebes? Por isso pus as reticências. E repara na terceira:

Ler as aventuras do valente soldado Schveik na íntegra.

— Boa recomendação, bom projecto ou boa resolução. Aprovo. Mas atenção aos itálicos e às maiúsculas, é um título, não? E a quarta?

Fazer cocó a horas certas.

— Já cá faltava o cocó. Que mania! Então e o Saying Yes to Mess?
— Não entendo… o que é que tem?